Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 060

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separados de seus pais. Só se eles quiserem que seus filhos façam parte da força militar do império. Podemos trazer comida e medicamentos para todos os cantos da galáxia. — A general sorriu. — Quem sabe... talvez até para todo o universo.

               — Seu plano parece convidativo, mas como o imperador vai aceitar tudo isso? E os outros generais?

               A mulher se levantou irritada.

               — O imperador vai aceitar tudo que possa fazer seu plano seguir mais rápido e sem percas. Os outros generais vão aceitar o que o imperador quiser. Eu sou bem próxima dele. Será fácil para mim convencê-lo se conseguimos trazer alguns planetas para a causa do império sem ser necessário o uso de violência.

               Anna finalmente soltou o cabo do sabre. Ela parecia pensativa.

               — Não sei...

               — Meus espiões sabem que os rebeldes não confiam em mim. Eu vi os preparativos para o ataque, que talvez nunca ocorra. Podemos acabar com isso aqui mesmo. Eu sei que você sabe que eu estou sendo sincera. Principalmente por ser alguém que brinca tão perto do lado sombrio da Força.

               — Como podemos apagar anos de mortes em ambos os lados?

               — Mostrando que somos diferentes. — A general se afastou, ficando próxima ao monitor. — Pense na Leyliana. Ninguém mais precisará morrer como ela.

               Um turbilhão de sentimentos invadiu a Anna.

               A general fitava a ruiva sorrindo.

               — Pense em quantas Leylianas poderíamos salvar...

               Anna voltou a si ao escutar as palavras da general.

               — Então a Leyliana não passa de número para você?!

               — Não! Eu a conhecia pessoalmente...

               — Mentira! O jeito como você fala é como se tudo isso fosse um jogo para você...

               Antes que a Anna pudesse fazer algo, uma poderosa força a atingiu, fazendo-a ficar caída com o rosto sobre a mesa. A Sith usou a Força para jogar o sabre de luz da ruiva para longe. Anna tentava se mover, mas algo parecia a empurrar para baixo, a deixando praticamente colada à mesa.

               — Eu mandei fazer isso para você. É gravidade. Uma pessoa comum já teria morrido. — A general riu sarcasticamente. — Quem eu estou enganando; nem eu aguentaria essa gravidade sobre mim. Vejo que a Força em você realmente é muito poderosa.

               Anna usava a Força para se manter viva e tentar se soltar, mas era inútil, o que deixava a general mais confiante para falar:

— Talvez seja um jogo para mim, mas saiba que eu sou sincera em tentar fazer algo diferente do império. Você perdeu a chance. Podíamos criar o nosso próprio império. Seriamos as duas imperatrizes Sith...

               — N-No final não posso mudá-los. E-Eu vou escapar e te matar. Farei pela Leyliana...

               — Leyliana?! Ela foi o motivo de eu trazê-la aqui. Eu tenho droides espiões em todos os cruzadores e bases imperiais. Acha que eu não vi o que aconteceu no cruzador? Você fala na Leyliana como se ela tivesse mudado de lado, mas ela acabou morrendo pelo império. — A Sith ligou o monitor com um controle e a cena da morte da Leyliana ficou se repetindo.

               — Pare! — mandou a Anna, já com os olhos cheios de lágrimas.

               — O que você pensou? Que a Leyliana mudaria de lado e depois da guerra poderiam brincar de casinha? Leyliana morreu pelo império, assim como todos os soldados vão dar suas vidas por ele. Não importa se eles estão sem líder. A guerra vai continuar. Ela só vai parar no

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