Star Frozen - Capítulo 1 - Planeta de Ninguém - Página - 001

Star Frozen - Capítulo 1 - Planeta de Ninguém - Página - 001

Há muito tempo em uma galáxia muito, muito distante.



Star Frozen
Por Paulo Martins


               No longínquo sistema solar Deyins, nunca houve uma república, nunca houve uma Ordem Jedi e as guerras dos outros cantos da galáxia nunca chegaram a ele, porém, Deyins nunca foi um sistema pacífico, pois ele faz parte de um conturbado setor espacial, que lida com suas próprias ameaças, já que o setor é rico em portadores da Força, o que atraiu os olhares de um poderoso império Sith.

               O império Sith, ou o Império da Lua Crescente, como é chamado pelos seus integrantes, já faz séculos que atua na região, atacando planetas, em que seus habitantes são escravizados e as crianças são levadas para se submeterem ao terrível treinamento Sith, os tornando parte da terrível força militar do império, fazendo com que esses jovens lutem contra seus familiares e vizinhos, assim que seus treinamentos são terminados. Resultando em cada vez mais soldados para o império.

               Sem Jedi para se opor ao poderoso inimigo, pois os poucos Jedi que existem no setor vivem com medo ou foram mortos por eles, deixando o Império da Lua Crescente cada vez mais numeroso. Porém, um dia, o império parou de atuar, o que serviu de alivio para os moradores do setor espacial, mas sempre os deixando preocupados com o dia em que eles voltassem a ação.



Capítulo 1
Planeta de Ninguém

               O gelado planeta Arendelle, no sistema de solar de Deyins, sempre foi um lugar com condições difíceis para a vida, o que deixou seus moradores resistentes e preparados para sobreviver em climas tão terríveis, mas ninguém estava preparado para a nevasca, que se intensificava, sendo ela uma das mais poderosas que já surgiram no planeta.

               Era fim de tarde e a nevasca trazia uma neve azul-clara em um vento gelado, o que deixava difícil a visão a e locomoção da imensa fila de refugiados em uma estrada, agora coberta por neve azul-clara. A estrada passava por entre uma floresta de imensos eucaliptos, que tinha poucas folhas alaranjadas, já que boa parte foi arrancada pelos fortes ventos.

               Os refugiados eram pessoas de várias idades, todas usando grossas peles vermelhas e azuis-claras de alguns animais nativos para se protegerem do frio. Todos tinham seus rostos protegidos por panos, deixando apenas seus olhos à mostra. Alguns refugiados empurravam carroças de madeira escura, que mesmo com imensos animais, que lembravam cavalos, mas era com seis patas e com suas pelugens azuis-claras, as puxando, não conseguiam dar conta do trabalho, por causa da neve se acumulando. As carroças estavam cheias de pessoas que não podiam andar por estarem doentes ou serem muito velhas para percorrerem o trajeto.

               O som de pessoas tossindo podia se escutado em toda a fila, que era supervisionada por soldados. Os soldados estavam trajando armaduras com placas nas pernas, braços e no

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