Star Frozen - Capítulo 3 - Entre A Luz e A Sombra - Página - 030
Anna despertava de costas em um
lugar muito escuro. Ela não conseguia ver nada e logo notou
que estava boiando
em algo que parecia ser água, porém, o
líquido era mais grosso que água. No
céu
escuro, Anna viu estrelas, que a fizeram levantar e notar que o local
era raso,
com líquido chegando até os joelhos. Ela correu
na direção das estrelas, o que
a levou a uma pequena ilha de terra preta. Ao notar que as estrelas
não eram o
que deveriam ser, Anna levou uma mão à boca,
ficando assustada, pois as
estrelas eram soldados e Sith, que estavam mortos flutuando no
céu, como se o
vácuo espacial os tivessem matado. A ruiva tentou procurar
uma saída daquele
lugar, mas notou que não havia nada próximo a
ilha, por isso, ela voltou para o
que achava ser água, mas logo notou que era sangue, o que a
fez olhar para suas
mãos e notar que estavam sujas de sangue. Desesperada, Anna
tentou limpar as
mãos nas roupas, mas era inútil. Ao voltar para a
ilha, ela viu algo rolando em
sua direção, que bateu em seu pé a
assustando, principalmente ao ver o que era;
a cabeça do capitão Sith da
estação, que abriu os olhos e logo sangue
começou a
jorrar de sua boca.
— Anna! Anna! Anna! — gritava a
Sharon, sacudindo a ruiva.
As duas mulheres estavam em uma
cabine da nave Sven. A cabine seguia o padrão de toda a
nave, até na sujeira e
na bagunça, pois haviam roupas e embalagens por toda parte.
A iluminação do
lugar era fraca, sendo feita por luminárias nos cantos, nos
rodapés e entre o
teto e as paredes. Anna estava em uma cama de casal, que tinha uma
coberta
bege, assim como seus travesseiros. A cama ficava no meio da parede em
paralelo
a com a entrada, que era feita por uma porta metálica
automática, que ficava
próxima ao canto direito. Na parede em paralelo a da
entrada, também tinha uma janela
larga, logo acima da cabeceira da cama, que era baixa. A janela
não era muito
comprida, e por ela se podia ver o espaço com os
destroços da estação um pouco
distante. Na parede com a entrada do local, que era usado como quarto
pelo dono
da nave, tinha uma escrivaninha metálica, que tinha uma
cadeira bege com
encosto baixo, e ela ficava entre a entrada e outra porta, que levava a
um
banheiro.
— Mestra? O que aconteceu? —
perguntou a ruiva, fitando a Sharon que estava ao seu lado com um
semblante
muito preocupado.
— Você não aguentou o
esforço,
mas isso não importa agora. O que importa foi o pesadelo que
você estava
tendo... Seus gritos podiam serem escutados por toda a nave...
— Não foi nada. — Anna se
sentou
e procurou pelo seu sabre de luz, que foi entregue pela Sharon.
— Foi apenas um
sonho...
— Quer me contar?
— Agora não. — A ruiva se
arrumou
e se levantou. — Temos muito o que fazer ainda.
— Vou avisar o Kristoff que está
tudo bem para podemos planejar como vamos atacar o planeta...
— Não precisa me avisar —
disse o
Kristoff, entrando no quarto.
A Sharon saiu, desapontada pela
Anna não contar sobre o pesadelo. Enquanto o Kristoff ficou
parado na entrada
do quarto.
— Pesadelos?
— Não foi nada...
O loiro coçou a cabeça e
forçou
um sorriso.
—
Eu sei como é. Posso dizer que depois de um tempo fica mais
fácil... Mas seria
mentira. Estamos em uma guerra e o que acontece nela sempre vai fazer
parte de
nós. Ainda hoje parece que é a primeira vez que
eu tiro uma vida... Não importa
quanto tempo passe, a
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