Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 059
coisas
em
quilômetros. Já era de tarde no momento que ela
parou no local combinado. Ela
desceu do speeder e ficou procurando algo em volta e logo viu um
barracão
militar metálico.
— Pensei que você não viria
—
avisou uma mulher com voz suave, no momento que a Anna entrou.
O local por dentro só tinha um
monitor na parede em paralelo a com a entrada, uma mesa com duas
cadeiras, que
eram de metal e estavam no meio do local. O barracão
não tinha janelas, mas o
local estava muito iluminado por luzes no teto e nos cantos das
paredes. A
mulher estava sentada à mesa, na cadeira que ficava de
costas para o monitor.
Anna reparou na mulher que não
era muito velha. Como os Sith, ela tinha a pele cinza, mas era bem
menos em
comparação aos outros Sith que ela enfrentou, mas
ela ainda tinha os olhos
amarelos. A mulher tinha cabelos longo e pretos, que estavam soltos,
mas
escovados, o que fez a Anna reparar que de todas as Sith, aquela era
mais
feminina que ela conheceu, pois a mulher estava maquiada com batom e
sombra nos
olhos. O local também estava perfumado, só que o
perfume vinha da mulher. As
roupas da general Sith eram diferentes das que a Anna conhecia, pois
ela estava
usando um vestido vermelho-escuro. O vestido tinha um grande decote na
saia
longa, revelando as pernas da general, que nos pés estava
com sapatos de salto
alto. Na parte de cima do vestido, também havia um decote na
parte dos seios e
para sustentar o vestido, ele tinha duas alças, que subiam
se encontrando atrás
do pescoço. Mesmo com essas roupas, a Anna notou o blaster e
o sabre de luz da
general, que ela levava na cintura.
— Não vai se sentar? —
ofereceu a
mulher, sorrindo e fazendo a Anna notar que ela era muito bela para uma
general
Sith.
— Eu posso acabar com você agora
mesmo e terminar o confronto neste planeta...
— Mas não vai. Você pode
tentar
se passar por uma Sith, mas no final é tão
bondosa como uma Jedi...
— Como você sabe?
Anna se sentou à mesa e as duas
ficaram se fitando. Parecia que elas queriam lerem as mentes uma da
outra.
— No momento que notei os
problemas nas comunicações do império,
percebi que alguma ameaça se aproximava.
Não precisei senti na Força, por isso, iniciei o
pequeno ataque aos rebeldes,
que notaram os problemas de comunicações que a
gente passava. Foi tudo
estratégia; atacar antes deles. Capturar os
líderes rebeldes em Weselton foi
apenas um bônus, mas você chegou e estamos aqui.
— O que você quer? — Anna
não
soltava o cabo do sabre.
A general riu antes de responder:
— Paz... Estou cansada de
lutar...
— Como posso acreditar em você?
— Não tem como, por isso, vou
explicar minha proposta...
— Você fala em paz, mas já
tem
algum tipo de exigência...
— Não é uma
exigência, mas sim
uma proposta.
— O que você quer?
— Estou pensando em mudar o jeito
como império costuma agir. O jeito do imperador
não funciona tão bem e sempre
consegue trazer mais conflitos. Estou pensando em fazer algo diferente,
mas
claro, que com a sua ajuda...
— Não vou me unir ao
império.
—
Espere eu explicar o meu plano... Em vez de atacar os planetas, estou
pensando
em trazer recursos. Assim, em vez de dominá-los, poderemos
fazê-los se unirem a
nossa causa. Pense na quantidade de vidas que serão
poupadas. Não vamos mais
precisar ter filhos
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