Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 061

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momento que não houverem mais inimigos do império ou até não ter mais nenhum imperial vivo.

               — V-Você não vai escapar. E-Eu p-prometo...

               — Eu sabia que você era poderosa ao ver as gravações dos meus espiões. No momento que vi o segundo Sith mais habilidoso sendo derrotado por você, ficou claro que não poderia vencê-la em um duelo. — A Sith soltou uma gargalhada. — Acho que você e sua amiga podem bater de frente contra o imperador, mas não terão essa chance, pois logo esta guerra vai chegar ao seu fim.

               — O-O q-que você fez?!

               A Sith mostrou uma visão aérea do acampamento rebelde, que estava sendo atacado.

               — Apenas seguindo com o meu plano. Sabia de todos os seus passos. Fica fácil ao espionar seus aliados, pois assim posso saber o que eles podem tramar contra mim, ou se eles foram derrotados por alguém como você. No momento que soube o que aconteceu, mandei todas as tropas para o planeta, pois com certeza os cruzadores e a estação seriam alvos fáceis para uma pessoa tão poderosa na Força como você, mas a Leyliana foi a pessoa que me mostrou como derrotá-la. Você é alguém que brinca com lado sombrio e ainda tem coração... Você é algo surpreendente.

               Anna começou a gritar. A Sith aumentou a força da gravidade simulada no local que a Anna estava, mas foi inútil, pois a Anna escapou usando a Força para se lançar para trás, deixando a mesa ser esmagada pela gravidade. Ainda no ar, ela puxou seu sabre de luz, que ela ligou.

               — Não sou uma boa pessoa. Pelo menos não serei depois da forma como vou matá-la! Vou fazê-la pagar por brincar com vidas como se fossem peças de algum jogo doentio.

               — Posso não ter a mesma habilidade que a sua, mas posso derrotá-la com a estratégia certa.

 

               Anna acabou se lembrando de seu treinamento em Silvarian. Era começo de noite. A Anna, ainda adolescente, e sua mestra estavam em uma praia. As duas estavam com suas antigas roupas. Anna tinha acabado de cortar uma rocha com o sabre de luz de sua mestra, que pediu de volta ao ver que o golpe tinha sido perfeito como ela ensinou. As duas se sentaram na areia e ficaram fitando o mar.

               — Acho que já chega para nós por hoje — disse a Sharon, se jogando de costas na areia.

               — Posso fazer algumas perguntas? — pediu a Anna, imitando sua mestra, deitando-se na areia.

               — Se você perguntou se podia, com certeza é sobre o lado sombrio...

               — Eu estive pensando ao ver o que um sabre de luz pode fazer; o que difere um Sith de um Jedi?

               — Os Sith são ruins e os Jedi são bons...

               — Será mesmo? Os Sith tiram vidas para seus objetivos, mas os Jedi para trazerem a paz não têm que tirarem vidas também?

               — É diferente. Um Sith sempre vai tirar uma vida, já um Jedi, vai fazer tudo que for possível para evitar derramamento de sangue...

               — Eu sei, mas de qualquer forma, os dois lados não são parecidos? É como o ferimento que um sabre de luz causa. Ele pode amputar um membro facilmente. — Anna virou a cabeça para poder olhar para a rocha, que ainda tinha o local do corte em brasa. — Se ele faz isso com rochas, imagina em seres vivos. Não seria algo maldoso ferir alguém dessa forma?

               Sharon se levantou, ficando sentada.

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