Star Frozen - Capítulo 5 - Coração Caloroso - Página - 071

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Capítulo 5
Coração Caloroso
              

               Anna estava em um campo com grama alaranjada. Era começo de tarde e o céu estava limpo no lindo dia que estava fazendo. O campo parecia não ter fim. Não se podia ver nenhuma árvore por perto e nenhuma construção. A ruiva estava correndo muito feliz, pois ao seu lado estava a Leyliana, que usava um longo vestido de cor violeta.

               — Eu avisei que você gostaria do planeta da minha prima — disse a Anna, segurando na mão da Leyliana e fitando seus olhos.

               De repente tudo ficou escuro e a expressão de felicidade da Leyliana mudou para uma de desespero e dor. Anna ficou assustada e sentiu algo estranho em sua mão, ao olhar para baixo ela viu que sua mão estava segurando o coração da Leyliana, porém, ainda em dentro do corpo dela.

               — Por que você me deixou morrer?! — Leyliana tinha muito sangue saindo de sua boca.

               — Eu não a deixei morrer...

               — Deixou sim! Como deixou todas essas pessoas!

               A ruiva olhou em volta e viu vários corpos espalhados por toda parte. Ao voltar sua visão para a Leyliana, ela acabou se assustando, pois agora quem ocupava seu lugar era a general Sith que foi morta no planeta Weselton.

               — Continua brincando no lado sombrio. — A general soltou um gargalhada antes de continuar: — Você vai matar todo mundo que se aproximar de você! Leyliana foi só o começo...

               A gargalhada da general ficou bem alta, fazendo a Anna tirar a mão de dentro do corpo dela e tentar tapar os ouvidos enquanto se ajoelhava.

 

               — Anna! — chamou a Sharon, fazendo a ruiva despertar na cama do Kristoff, que ficava na nave Sven.

               Depois que olhou em volta e viu sua mestra, Anna se sentou na cama e foi procurar seu sabre de luz, que tinha sido trazido pelo droide 0L4F.

               — Obrigada, amiguinho...

               — Não vai falar nada sobre o seu pesadelo? — perguntou a Sharon.

               — Depois. Não precisa se preocupar comigo. — Anna se levantou, demonstrando que estava tudo bem. — Por quanto tempo eu dormi?

               Sharon ficou desapontada pela Anna não revelar seu pesadelo para ela, mesmo assim ela decidiu não insistir.

               — Um dia...

               — Uau! Um dia. Acho que me esforcei demais no último confronto.

               — Tem muita coisa para ser feita antes da nossa partida até o planeta da sua prima...

               — Claro. Vamos nos preparar.

               Ao sair da nave, sendo seguida pela mestra, Anna viu que era começo de tarde naquela parte do planeta. Ela ficou surpresa ao ver como ainda estava o campo de batalha; haviam pessoas chorando por seus companheiros e familiares que morreram na batalha. Ainda tinha fumaça em várias partes distantes do local, saindo de caças inimigos e caças aliados que foram destruídos. Pessoas corriam com feridos por toda parte, assim como soldados rebeldes carregando suprimentos. Próximo ao campo de batalha havia uma grande pilha de corpos dos inimigos, que estavam praticamente sendo saqueados pelos rebeldes, que procuravam armas

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