Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 052
— Como vocês se conheceram?
—
perguntou a Anna, recebendo sua segunda bandeja de comida.
— Liam salvou minha vida várias
vezes...
— E você a minha.
Os dois começaram a rir.
— Eu perdi o meu filho, mas
ganhei outro logo depois. Liam é como um filho para mim.
Depois que a guerra
terminar, ele vai ser o novo duque de Weselton...
— Não mesmo! Tenho certeza que
você ainda vai ser o nosso Duque por muito tempo.
Novamente os dois começaram a
rir.
— Vamos! Comemorem!
De repente um soldado se
aproximou do duque.
— Senhor! Temos um problema...
— Já?!
— O que foi? — perguntou a
Sharon.
— Temos que se preparar.
— O império vai contra-atacar?
—
perguntou o Kristoff. — Eles só recuam como
estratégia militar. Já era de se
esperar.
— Quais são a forças
inimigas? —
perguntou a Anna, já se levantando.
— Não sabemos ainda, por isso
estou pensando em mandar um batedor, mas preciso de algum com um
speeder rápido
e que seja um bom piloto. — O duque olhou para o Kristoff.
— Eu vou...
— Impressionante. Antes o
Kristoff inventaria várias desculpas. Acho que
vocês duas mudaram ele... Pelo
menos um pouco.
— Não é verdade. Eu sempre
me
oferecia para as missões suicidas.
— Imagino — provocou a Sharon.
—
Também vamos com ele.
O clima festivo da noite mudou
para o clima tenso novamente, fazendo cada soldado ir para seu posto,
enquanto
o Kristoff era seguido pela Anna e a Sharon.
— Eu tenho o speeder perfeito
para o trabalho. — Kristoff não escondia o orgulho
em suas palavras.
Ao chegar em lugar que lembrava
uma espécie de estacionamento militar, que tinha alguns
speeders destruídos,
assim como blindados, Kristoff parou na frente de um veículo
que tinha uma lona
preta por cima.
— Eu lhes apresento o antigo Sven.
— Ao tirar a lona, as duas mulheres ficaram surpresas ao
verem um speeder.
O speeder, ao ser visto por cima
tinha a forma de uma lua crescente, com um círculo logo
atrás, que era o local
para o piloto e os passageiros. Pela cor preta com linhas vermelhas e a
forma,
estava claro que era um speeder imperial. Ao entrar nele e ligar os
motores,
que soltavam chamas azuis logo na parte de trás, nas pernas
da lua, o veículo começava
a flutuar alguns centímetros do chão.
— Acho que funciona — disse a
Sharon, entrando no speeder, sendo seguida pela Anna, que ainda estava
relutante em subir em uma máquina como aquela.
— Antes, o Sven era a IA de um
brinquedo muito popular...
— Acho que era um que meu pai
iria comprar para mim no mesmo ano que o império atacou
— revelou a Anna, com
um tom triste em sua voz.
— Sinto muito por isso...
— Não se preocupe.
—
Os meus pais não eram ricos, mesmo sendo os melhores
mecânicos do sistema.
Mesmo assim eles fizeram alguns sacrifícios para comprar o
caro brinquedo para
mim. Depois
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