Star Frozen - Capítulo 1 - Planeta de Ninguém - Página - 003
Antes de qualquer resposta, os
soldados começaram a disparar para o céu, o que
serviu para deixar todos os
refugiados assustados, os fazendo se jogarem na neve. Os projeteis
azuis
pareciam atingir alguma coisa camuflada no céu. De repente
algo caiu na neve,
fazendo os soldados apontarem seus rifles para o local da queda, que
acabou
levantando um pouco de neve.
Todos estavam surpresos com a
figura; era um homem magro, sua pele era em um tom de cinza bem claro.
Os olhos
do homem eram amarelos e pareciam brilhar de alguma forma. A
cabeça dele era
raspada e ele estava usando o que parecia ser uma armadura muito
parecida com a
dos soldados, porém, as placas aparentavam agressividade por
suas linhas retas
e pelo jeito robusto delas. A armadura era vermelho-sangue nas placas e
na
parte de tecido era preto. No lado direito do peito, tinha um
símbolo preto do
que parecia ser uma lua crescente. Na cintura, o homem
também tinha um cinto de
couro preto com várias tiras pretas na vertical, quase
chegando ao chão. Ele
tinha um blaster preto na cintura, mas o que deixava todos
surpresos
era ele não usar proteção no rosto
para o frio. O homem também estava segurando
o que parecia ser um cabo de um sabre de luz.
— O Império da Lua Crescente
reivindica este planeta! — avisou o ser misterioso, com uma
voz rouca, mas que
passava muita autoridade e terror. — Se vocês
não resistirem, poderão manter
suas vidas trabalhando para o império. — O homem
ativou seu sabre, que era
duplo e de cor vermelha. — Eu espero que vocês
resistam. — Ele sorriu de forma
assustadora.
Os soldados não precisaram de uma
ordem para atacar. Eles abriram fogo, mas só viram o inimigo
usando a Força
para segurar os projeteis com uma mão estendida. Ele sorriu
e lançou os
projeteis azuis de volta para os soldados, que caíram mortos
com um pouco de
fogo e fumaça saindo dos ferimentos. Só agora o
rei notou que outros inimigos tinham
descido do que parecia ser uma nave camuflada, fazendo o local se
tornar uma
zona de guerra, com explosões, disparos e muita gente
gritando. Os inimigos
atacavam decapitando vários soldados e alguns refugiados,
que tentavam fazerem
alguma coisa.
O Sith que tinha explicado a
situação se aproximava lentamente do rei, que
pegou seu blaster e começou a
disparar, mas era inútil, pois o Sith apenas desviava os
projeteis com a Força.
Um dos projeteis atingiu o rei no estômago. Ele caiu de
costas na neve, sentindo
muita dor no ferimento, que ainda estava quente e saindo
fumaça. O inimigo
ignorou o rei e continuou sua caminhada de matança.
O rei não podia fazer mais nada.
Já estava quase desistindo de sua vida, no momento que ele
escutou o som de uma
das baterias antiaéreas, o que o despertou para ele se
arrastar até um dos
soldados mortos. O rei pegou o capacete do soldado, lamentou em
silêncio a
morte dele, depois usou o capacete e tentou se comunicar com
alguém, mesmo com
o terrível som da batalha em sua volta:
— A-Alguém na escuta?
O comunicador ficou em silêncio
por algum tempo, até um soldado desesperado responder:
— Sim! Estamos recebendo um
ataque massivo em todo o planeta! Não podemos enviar ajuda...
— Chame a rainha...
— Majestade?! O que aconteceu?!
— Apenas chame a rainha. — O rei
tossiu sangue. A visão dele começava a ficar
escura.
Não
demorou muito para a rainha chegar até a sala de comando do
castelo. A rainha
era uma mulher jovem, com cabelos ruivos e olhos castanhos. Os cabelos
dela
eram longos e
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