Star Frozen - Capítulo 1 - Planeta de Ninguém - Página - 004
estavam
amarrados em rabo de cavalo. Ela estava usando um vestido longo de cor
roxa e
com desenhos de flores verdes na parte baixa da saia. A rainha
também usava
luvas verde-escuras, que chegavam até os cotovelos.
A sala de comando era grande, com
uma imensa janela na parede em paralelo a com a porta dupla, que ainda
estava
aberta por causa da proximidade da rainha e de alguns soldados. As
paredes, o
piso e a porta eram de metal cromado. No lado esquerdo e direito,
haviam vários
computadores com os monitores mostrando várias
informações sobre o ataque ao
planeta. Essas estações de comando, com seus
computadores, tinham de duas as
três cadeiras de metal na frente, em que algumas estavam
ocupadas por soldados,
alguns com capacetes e outros sem. Eles aparentavam desespero em seus
semblantes por não poderem mandarem ajuda para os locais
onde era solicitado.
Alguns deles pediam calma pelos comunicadores, mas era
difícil para eles se
manterem calmos com o ataque que Arendelle estava sofrendo. Uma luz
vermelha
piscava em várias partes da sala e o som de um alarme baixo
podia ser escutado,
porém, o som da batalha no lado de fora não podia
ser escutado pela sala ter
isolamento sonoro, mesmo assim, uma hora ou outra, um tremor lembrava a
todos
da batalha.
A rainha não se abalou ao ver uma
nave em chamas passando na frente da janela.
— Majestade. O rei solicitou sua
presença para...
Antes que o soldado pudesse
terminar, a rainha avançou e pegou o capacete dele para ela
poder se comunicar
com o rei.
— Onde você está?!
— A voz dela
era agitada.
— N-Não se preocupe comigo...
Onde estão nossas filhas?
— Elas estão brincando na sala do
trono. — A rainha ficou com o semblante bem triste, algo que
preocupou um
soldado. — Sabe que não adianta esconder de mim
que você...
— Por favor... Cuide de nossas
filhas... E-Eu te amo...
Os olhos da rainha já estavam
cheios de lágrimas.
— Eu também te amo...
O rei se virou para poder ver o
céu uma vez mais. Ele ficou triste ao ver as naves em chamas
cortando o céu. O
som dos gritos e de explosões foram as últimas
coisas que o rei escutou antes
de falecer.
Na sala de comando a rainha caiu
de joelhos, fazendo os soldados correrem para ajudá-la. Os
portadores da Força
já sabiam o que tinha acontecido e neles, se podia ver
lágrimas correndo por
suas faces, mas eles não podiam parar para lamentar a morte
do rei, pois muito
tinha que ser feito.
— Majestade? — chamou o soldado
que tinha ajudado a rainha. — O que vamos fazer?
A rainha respirou fundo, enxugou
as lágrimas com as costas das mãos e se levantou.
— Vamos abandonar o planeta...
— Mas, Majestade...
— Não temos como vencer o inimigo
hoje. — Ela se lembrou do falecido marido antes de continuar:
— Mas algum dia
poderemos voltar e vingar nossos entes queridos que morreram aqui hoje.
Dê a
ordem de evacuação.
O soldado confirmou com a cabeça
e a rainha saiu apressada da sala de comando.
Na
sala do trono. A sala ficava em um lugar alto de umas das torres, que
serviam
de castelo. A sala tinha as paredes e pisos revestidos por madeira
clara, bem
polida, quase servindo de espelhos. Igual a sala de comando, ela tinha
uma
grande janela na parede em
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