Star Frozen - Capítulo 5 - Coração Caloroso - Página - 072
e partes das armaduras que ainda
serviam, o que não era um trabalho muito agradável, notado pela expressão dos
rebeldes ao fazerem o trabalho. Anna viu o Kristoff, ainda com sua armadura,
mas sem o capacete. Ele estava ajudando a carregar uma mulher e um homem em
seus ombros, pelo caminho de sangue que descia de sua armadura, ficou claro que
os dois estavam feridos. Ela pensou em correr para ajudar, mas o Liam chegou
antes com duas macas, que flutuavam. Ao continuar a olhar em volta, Anna viu o duque,
que estava ajoelhada ao lado da Kaiya, que também estava ajoelhada. A garota
estava aos prantos e o duque tentava confortá-la. Só ao reparar melhor, a Anna
viu que na frente deles haviam dois corpos, que eram os pais da Kaiya.
—
Eu deveria ter me apressado — comentou a Anna, demonstrando muito
desapontamento consigo mesma.
—
Não pense assim. Você é poderosa, mas ainda é só uma pessoa. Não tinha como
você chegar a tempo...
—
E se tivesse. — Anna se lembrou que esperou a general Sith morrer, mesmo com
seus amigos e os rebeldes precisando dela.
—
Você fez o seu melhor e salvou todos nós. Você é uma heroína...
—
Não sou!
Anna
deu as costas para sua mestra, que pensou em colocar uma mão em seu ombro para
confortá-la, mas acabou desistindo.
—
Apenas tente não se culpar pelas percas em uma guerra, pois ainda precisamos
salvar muitas pessoas e você tem que ver sua prima.
Ao
pensar que logo veria sua prima, Anna se sentiu um pouco melhor.
—
Eu vou ajudar os rebeldes — disse a mestra, ao ver algumas pessoas tentando
levantar os destroços de um local. — Espero que você possa se juntar a nós.
Acho que as pessoas gostariam de ter todos os heróis da batalha ajudando os
feridos.
Sharon
foi correndo ajudar os rebeldes. Com a Força, ela moveu os destroços com
facilidade. Ao ver algumas pessoas saindo do local dos destroços, Anna correu para
ajudar.
—
O que eu faço? — perguntou a ruiva, vendo que as pessoas estavam feridas e
desorientadas.
—
Leve-os para a enfermaria — respondeu um homem, que ficou para ajudar a
resgatar mais pessoas.
A
Anna obedeceu e serviu de muleta para duas pessoas, um homem e um garotinho.
Ela conseguiu chegar até a enfermaria seguindo os feridos que podiam andar. Ao
chegar lá, Anna ficou um pouco desapontada, pois o local era um barracão cinza
e em dentro dele estava lotado de macas com pessoas feridas. O cheiro de sangue
estava por toda parte, assim como o movimento dos médicos e enfermeiros, que
tinham suas roupas brancas todas sujas de sangue, sendo que alguns estavam com
armaduras sucateadas, já que muitos eram soldados rebeldes. O som dos murmúrios
de dor podia ser escutado por toda parte.
—
Coloque eles ali — pediu o Kristoff, apontando para umas macas.
—
Kristoff! — Anna fitou o amigo por causa da armadura Mandaloriana que ele
estava usando. Ela reparou que o amigo ainda tinha vários arranhões por causa
da batalha.
—
Pensei que não acordaria mais — provocou ele, ajudando a trazer os feridos até
as macas.
—
Desculpe por não ter chegado antes...
—
Não se preocupe com isso — disse o amigo, sorrindo para alegrar a Anna. — Você
chegou no momento certo para salvar todos nós.
—
Podemos sair daqui. — O local estava incomodando a Anna.
—
Claro. Podemos ajudar em outro lugar.
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