Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 055

Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 055

               — Você se recusou? Como escapou? — perguntou a Anna, demonstrando muita atenção a história do Kristoff.

               — Eu levei as crianças para o general, mas não consegui deixá-las serem executadas. Eu ataquei os imperiais e o general, morreu por minhas mãos. Ele ria antes de morrer, como se aquilo tudo fosse engraçado. Ser morto pelo seu antigo protegido. Não sei como os Sith pensam, e nem quero saber. Até hoje tenho pesadelos com a risada dele.

               — O que você fez com as crianças? — perguntou a Sharon.

               — Eu as mandei para a Rapunzel em uma nave de carga, porém, deixei uma mensagem para a general que não voltaria nunca mais. Por isso que estou com medo de vê-la. Pelo que o Duque me contou, ela recebeu a mensagem, pois se não, com certeza ele teria disparado ao me ver, em vez do soco. Naquele dia em Silvarian, eu realmente estava fazendo uma escolha. Como mecânico, foi fácil encontrar uma forma de se aproximar do planeta, mas eu sabia que aterrissar no planeta seria o fim das minhas viagens espaciais, pois tudo que aterrissa naquele planeta, nunca mais decola. Pelo menos é assim que as pessoas costumam falar de Silvarian. Naquele dia eu sabia que não poderia mais continuar sem escolher um lado na guerra, mas eu estava com medo, por isso, fiquei observando o planeta por um bom tempo. O império queria minha cabeça e os rebeldes não aceitariam muito bem o meu apoio. Eu estava encurralado. A decisão mais lógica para um sobrevivente covarde como eu seria aterrissar, mas vocês mudaram tudo.

               — Mostramos que podíamos resolver seu problema com o império — acrescentou a Sharon.

               Kristoff se levantou e limpou suas roupas por causa da poeira.

               — Eu fiquei com dúvidas sobre vocês, mas o jeito que vocês planejaram derrotarem o império me fez pensar em ter uma morte digna lutando. Só depois da primeira vitória que eu comecei a sentir uma sensação que fazia tempo que não sentia. Era algo que eu só sentia quando meus pais estavam vivos. É um sentimento de esperança. — Os olhos do Kristoff estavam cheio de lágrimas, o que contagiou as duas mulheres, pois elas se lembraram da sensação no momento que ainda tinham seus pais. — É um sentimento muito poderoso de esperança... Ainda tenho um pouco de medo de morrer e quero sobreviver, mas agora eu tenho um motivo para lutar. Não vou lutar por mim. Não vou lutar por vocês. Não vou lutar pelos rebeldes, mas sim para poder trazer esse sentimento para todas as pessoas que foram oprimidas pelo império. Eu quero que todos sintam esta esperança e digam não para o império.

               As duas mulheres se sentiram honradas ao estarem ao lado de Kristoff.

               — Desculpe por só pensar o pior de você — disse a Sharon, enxugando os olhos com as costas das mãos.

               — Vamos ganhar esta guerra — disse a Anna, se levantando.

               Os três subiram no speeder e voltaram para sua viagem de volta.

 

               — Precisamos falar com o Duque — pediu a Anna, para o Liam, que foi ajudar a Sharon a descer do speeder, mesmo sem precisar.

               — Vou chamá-lo.

               Rapidamente o duque chegou com um grupo de soldados rebeldes.

               — As notícias são tão ruins assim? — perguntou ele.

               — Os números dos inimigos são grandes — respondeu o Kristoff, mostrando algo em um monitor holográfico, criado por um dispositivo pequeno em sua mão. — São mais de 25 mil soldados, incluindo os Sith. Mais de 3 mil blindados e o mais perigoso, são os quase 4 mil caças

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