Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 048
— Sim! Ela comanda... Deixa pra
lá. — Kristoff desistiu ao ver a alegria da Anna, só restando para ele sorrir e
pular com ela em comemoração segurando em suas mãos. — Devemos chegar até a
nave.
Anna acabou se recompondo, depois
que ficou corada de vergonha, fazendo seu amigo sorrir.
— Vamos derrotar o império aqui
em Weselton, depois vamos encontrar minha prima.
— Vamos! — concordou o loiro,
saindo correndo até a nave, o que a Anna imitou, correndo sem esconder o
sorriso.
Anna despertou assustada em um
quarto. Ela estava deitada sobre uma cama de casal no que parecia ser uma
espécie de alojamento militar improvisado, lembrando muito um contêiner por
suas paredes, chão e teto metálicos. O local tinha algumas janelas pequenas,
que não serviam para iluminação, sendo necessário o uso de iluminação interna,
feita por luminárias improvisadas, que estavam acessas, pois já era noite. Anna
se sentou na cama e viu que no quarto haviam várias mesas metálicas e um
armário estreito, porém, alto, que era usado de guarda-roupa pelo dono do
quarto. Todos os móveis do lugar ficavam encostados nas paredes das laterais da
que ficava a cabeceira da cama, que também era metálica. Em paralelo a parede
da cabeceira, ficava outra parede com a entrada do lugar, que era feita por uma
porta metálica.
Ao sentir frio, Anna procurou
alguma coberta na cama, mas não achou, pois a única que havia era um lençol
verde-escuro, que cobria a cama, combinando em cor com a fronha do travesseiro.
— Desculpe — pediu o duque, que
acabou de entrar no quarto. — Sua mestra mandou eu não me preocupar com seus
gritos, mas acho que não é normal alguém ter pesadelos que façam ela gritar
implorando por perdão.
Depois de esfregar os olhos, Anna
procurou seu sabre de luz e, só ao vê-lo sobre uma mesa, ela perguntou:
— Eu pedia perdão em meus sonhos?
— Sim. — O duque foi até o
armário e começou a pegar algumas roupas. — Vejo que você não vai querer
conversar sobre isso...
— Não agora. Temos coisas mais
importantes para se preocupar.
— Que seja. — O duque entregou as
roupas para a Anna, que ficou confusa. — Weselton é um planeta frio durante à
noite. Sua mestra contou que vocês passaram 13 anos em Silvarian, um planeta
bem quente... Acho que daqui um tempo você vai voltar a se acostumar com o
clima frio.
O duque ficava fitando a Anna como
se ele estivesse vendo uma espécie de ser mítico.
— O que foi? — Ela forçou um
sorriso, examinando as roupas.
— Não acredito que você está aqui.
Ainda me lembro daquele dia em Arendelle; eu estava fazendo uma visita de
negócios ao seu reino. Você e sua irmã estavam brincando, o que atrapalhava o
seu pai, que pediu desculpas por vocês, mas eu não me importava, e por isso, o
mandei deixar vocês brincarem...
— Pois éramos o futuro de Deyins.
— Anna ficou bem séria antes de continuar: — Não foi como o planejado.
— Será mesmo? Você está aqui
lutando contra o império... Você conseguiu vitórias que antes eram impossíveis.
Acho que de uma forma ou de outra você está conquistando seu lugar no futuro de
Deyins.
— Talvez, mas agora eu quero
saber sobre a minha prima...
O duque foi até a porta, ficou de
costas e disse:
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