Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 047

Star Frozen - Capítulo 4 - Abraçando As Trevas - Página - 047

               — Idiota! Nunca se preocupou com isso na minha frente e nem na frente da general...

               — Vocês são diferentes...

               Liam deu um tapa na nuca do Kristoff, que ficou passando a mão no local.

               — Temos que sair daqui.

               — Claro. — O duque concordou. — Temos muito que conversar, mas já posso deduzir que o problema nas comunicações do império foi obra de vocês.

               — Isso é mais obra minha do que delas — disse o Kristoff, sem esconder a empáfia.

               — Imagino que seja uma pequena parte — provocou o Liam.

               — Bem pequena — acrescentou a Sharon, fazendo todos rirem, enquanto o Kristoff ficou desapontado.

               — Vamos usar minha nave para levá-los até o esconderijo. Os outros comerciantes que se uniram a gente vão ter que nos seguir.

               Todos foram saindo na frente, enquanto a Anna ficou para trás. Ela parou para observar o campo de batalha e as ruinas da cidade. Kristoff notou e foi até ela.

               — Tudo bem?

               A Anna colocou a mão sobre o corte superficial que tinha ganhado em Ignisian.

               — S-Sim. O corte não foi fundo e já está bem melhor...

               — Eu sei como funciona um ferimento de sabre de luz. — Kristoff levou uma mão ao seu ombro direito. — Não é sobre isso que estou perguntando... Você sabe que pode contar qualquer coisa para mim e para sua mestra...

               — Eu sei... — Anna ficou calada por um tempo, o que deixou seu amigo desapontado: — Será que é certo ficar rindo depois de tirar tantas vidas?

               O loiro quase pulou de susto ao escutar a pergunta.

               — O que foi? — perguntou a ruiva, ao ver a surpresa do amigo.

               — Pensei que você inventaria alguma desculpa para não falar sobre isso...

               — Apenas responda minha pergunta.

               Kristoff olhou para a ruinas da cidade e depois para o cortejo em direção a sua nave.

               — Você não deveria se preocupar com isso. Olhe para as pessoas que você salvou hoje. Se isso não é algo bom e obra do destino, não sei o que é...

               — Destino?

               — O mesmo destino que me fez ir até o planeta em que você e a Sharon estavam. De todas as pessoas em Deyins eu era o único que sabia como chegar perto o suficiente para conseguir tirá-las daquele planeta. Sem contar o fato de eu ter chegado no momento certo, em que você já estava treinada e pronta para lutar. Sem contar o outro fato que, por causa da minha nave conseguimos acabar com as comunicações do império. — Kristoff começou a sorrir. — E a maior obra do destino de todas; de todas as pessoas que poderiam enfrentar o império, tinha que ser uma princesa, mas não uma comum, mas uma poderosa na Força para poder derrotar os Sith... Com certeza isso é obra do destino...

               — Não é obra do destino — discordou a Anna, começando a caminhar até a nave, sendo acompanhada pelo Kristoff. — Tudo não passa de coincidência...

               — Para mim é destino. De todas as pessoas em Deyins, você achou a que tinha contato com os rebeldes e que conhece... — O loiro parou, como se tentasse encontrar uma forma de revelar algo. — Como você é a princesa de Arendelle... Saiba que sua prima está viva! Eu a conheço. Rapunzel é a general que o Duque falou... Só não vá atrás dela antes de conseguir derrotar o império aqui...

               — Rapunzel está viva?! — Os olhos da Anna se encheram de lágrimas de alegria.

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