Star Frozen - Capítulo 3 - Entre A Luz e A Sombra - Página - 034
— Seja engenhosa. Os Sith vão
confiar em suas habilidades com o sabre de luz ao notarem como você é poderosa na
Força...
— Como assim, Mestra?
Sharon soltou uma risada antes de
responder:
— Use golpes que estejam a frente
do inimigo. Algo que os deixem surpresos.
A lembrança logo se desfez para
voltar ao campo de batalha. Anna usou a Força para levantar uma parte do chão,
fazendo uma parede atrás dela.
— Mostre o que você sabe fazer —
pediu o general, deixando claro que ele se achava superior naquele confronto.
A ruiva pulou para a parede que
ela criou, encolheu seu corpo como se tive juntando força para um grande
impulso. Depois ela começou a girar o sabre de luz na sua frente com as duas
mãos e, usando a Força para aumentar sua velocidade, o sabre girando parecia
ter se tornado um escudo por causa da velocidade que ela o girava. A Anna se
lançou contra o inimigo, que pensou que era um simples golpe, por isso ele
tentou se defender com seu sabre de luz, mas a potência do golpe foi muita, o
fazendo soltar o sabre de luz e ter seu braço desintegrado, enquanto a Anna
passava ao se lado ele se virou, se tornando a última visão que ele teve, já
que o sabre de luz da Anna girando acabou desintegrando o corpo do inimigo. A
ruiva caiu com um joelho apoiado no chão, levantando poeira e fazendo um grande
estrondo, por causa da força do golpe. Ela se levantou desligando o sabre de
luz e viu que só tinha sobrado um pé do inimigo, que ainda soltava fumaça.
Kristoff, na nave, viu o golpe e
ainda estava surpreso, porém, ele voltou ao combate, pois ainda haviam alguns
soldados inimigos, que ficaram desesperados e avançaram disparando, mas logo foram
derrotados, fazendo o campo de batalha ficar silencioso e calmo.
— Acho que este planeta está
livre — disse a Sharon, se aproximando da Anna, que observava o campo de
batalha cheios de corpos dos inimigos com a fumaça e a poeira ainda se
dissipando.
— Conseguimos! — comemorou a
Anna, acenando para o Kristoff, que começou a aterrissar a nave.
— Você se saiu muito bem. — A
mestra não escondia o orgulho que sentia pela Anna.
— Não acredito que vencemos —
disse o Kristoff, saindo da nave com rifle blaster, que ele apontava para todos
os cantos, mas só via inimigos mortos por todas as partes.
Sharon riu.
— Eu avisei que a Anna daria
conta dos 10 mil soldados...
— Não foram 10 mil, mas derrotar
o general Sith que era o segundo mais habilidoso do império... com certeza vale
por 10 mil.
Até a Anna forçou um sorriso por
causa do comentário do loiro, mas todos ficaram tensos de repente, pois no
horizonte eles viram pessoas se aproximando. Kristoff apontou o rifle.
— Não atire — mandou a Sharon,
abaixando o rifle do aliado.
As pessoas eram uma parte dos
escravos do império. Eles eram de várias espécies e pareciam muito cansados e
doentes. Todos estavam usando trapos como roupas e entre eles haviam crianças,
mulheres e idosos.
— Vocês são Jedi? — perguntou uma
das pessoas, que era um homem mais velho com longos cabelos grisalhos, assim
como sua barba.
— Não — respondeu a Anna —, mas
não precisam temerem, pois prometo destruir o Império da Lua Crescente com as
minhas próprias mãos...
— Não só as suas — acrescentou o
Kristoff, sorrindo.
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