Star Frozen - Capítulo 3 - Entre A Luz e A Sombra - Página - 035

Star Frozen - Capítulo 3 - Entre A Luz e A Sombra - Página - 035

               Todos começaram a baterem palmas e depois foram se ajoelhando.

               — Vocês não precisam fazerem isso — disse a ruiva, indo levantar o mais velho do grupo.

               — Você é nossa salvadora...

               — Não sou uma salvadora...

               — É sim. Estamos há anos sofrendo nas mãos do império, mas vocês chegaram e acabaram com os Sith facilmente. Não só você é nossa salvadora, mas sim, todos vocês. Como vocês se chamam?

               — Eu...

               — O nome dela é Anna. Eu sou a Sharon e o nosso amigo assustado é o Kristoff...

               — Não sou assustado.

               — Podemos lutar ao lado de vocês? — perguntou o velho.

               — Não é necessário — respondeu a ruiva. — Vocês precisam de cuidados médicos e comida.

               — Vocês possuem algum lugar para irem? — perguntou a Sharon.

               — Podemos ficar nas instalações de mineração. Não é um lugar muito bom, porém, elas possuem um sistema de filtragem de ar e temperatura controlada. — O ancião olhou em volta antes de continuar: — Ignisian foi nosso lar por tantos anos, que acho que conseguimos sobreviver por mais algum tempo aqui.

               — Podemos levá-los com a gente — sugeriu a Anna.

               — Vamos mandar alguém buscá-los — avisou o Kristoff, deixando a Anna confusa. — Não podemos levá-los.

               — Como assim, não podemos?!

               — Entenda; os Sith vão caçar a gente. Realmente quer colocar todas essas pessoas em perigo?

               A ruiva ficou pensando por um instante e respondeu:

               — Vamos... mandar alguém buscá-los.

               — Não existem mais escravos? — perguntou a Sharon, reparando que o grupo não era muito grande.

               — Haviam muitos mais... — O velho ficou triste de repente. — Eles morreram. Um Sith abriu as celas de nossa área e avisou que estávamos por conta própria. Depois ele fugiu e a gente fez o mesmo. Ficamos escondidos enquanto aquela coisa se chocou com a base...

               A Anna ficou abalada com a revelação, o que sua mestra notou.

               — Não tinha como você saber — disse a mestra, tentando confortar a Anna.

               — Eu poderia ter pensado em outra coisa...

               — Era impossível! Mesmo para a gente, seria impossível lutar contra todo o exército inimigo...

               — Eu tirei a vida de inocentes!

               — Tirou, mas já viu quantas pessoas você salvou hoje? Acha que alguns inocentes não morreram na estação? Estamos em uma guerra. Você deveria entender melhor que qualquer um sobre isso...

               — Mas acabei agindo igual ao império...

               O loiro acabou interrompendo:

               — Não mesmo! Eu sei que acabamos causando algumas casualidades, mas olha para essas pessoas. — Alguns dos escravos pegavam rifles dos inimigos mortos, enquanto outros jogavam os corpos na lava. — Eu já viajei muito por este setor e nunca vi pessoas com esse olhar esperançoso. Eu sei que devemos tomar cuidado ao enfrentar o império para que

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