Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 014

Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 014

homem estava com duas pistolas blasters, que eram douradas, sendo uma de cada lado da cintura.

               — Consegue segurar a nave? — perguntou a Sharon. — Não a derrube, se não ela nunca mais vai voltar a decolar.

               Anna se concentrou. Ela estendeu a mão direita para a nave e, usando a Força, conseguiu segurar a nave, o que assustou o homem, que procurou por algo apontando uma pistola. Ao ver a Anna, ele fez um disparo, mas a Sharon desviou o projetil vermelho, usando a Força, o que serviu para assustar o homem, que caiu sentado na rampa.

               — Agora! — mandou a Sharon, fazendo a Anna a seguir pulando para a rampa.

               — Eu me rendo! — avisou o homem, levantando as mãos. O homem tinha uma voz suave, mas era possível notar um certo tom de malandragem nela.

               — Sua nave funciona? — perguntou a Sharon, já subindo pela rampa, enquanto a Anna fitava o homem.

               — Sim... Eu tenho permissão para viajar por todo o setor. Os documentos foram me dado na antiga Arendelle...

               — Arendelle?! — perguntou a Anna, levando uma mão ao sabre de luz.

               — É. A capital do império...

               — Calma, Anna — pediu a Sharon.

               O homem se levantou e fitou melhor as mulheres.

               — Vocês são Sith?

               — Não — respondeu a Sharon, empurrando o homem para dentro da nave.

               — Vocês são Jedi?! — O homem parecia espantado. — Não? Vocês são problemas...

               — Apenas tire a gente deste planeta — pediu a Sharon.

               A nave por dentro era muito bagunçada, cheio de roupas, embalagens de comida e vários componentes eletrônicos espalhados por toda parte. A iluminação não era muito boa, sendo feita com compridas luminárias nos rodapés e entre os tetos e as paredes. As paredes da nave já foram cromadas em um passado distante, mas agora estavam tão sujas que perderam o brilho, o que se repetia no piso do lugar e no teto.

               — Está bem — disse o homem, mostrando o caminho até a cabine de comando.

               Na cabine, Anna ficou surpresa ao ver os vários monitores com informações do planeta e do sistema solar, mas o que chamou a atenção foi ver pela grande janela a paisagem do imenso mar do planeta. A cabine tinha quatro cadeiras, sendo duas na frente para os pilotos e outras logo atrás para passageiros. Elas tinham o encosto alto e eram de couro bege.

               — Você trabalha para o império? — perguntou a Sharon, vendo que Anna estava admirada com a paisagem.

               — Não! Eu me chamo Kristoff e esta maravilhosa nave se chama Sven...

               — Prazer em conhecê-las — disse alguém com uma voz artificial. — Não sabia que teríamos convidadas...

               — Não seja tão amigável com elas. Elas estão roubando você...

               — Só queremos uma carona para fora deste planeta — explicou a Anna.

               — Adoraria dar uma carona para vocês...

               — Você deveria ficar do meu lado — reclamou o Kristoff.

               — Sven, você tem hyperdrive? — perguntou a Sharon, olhando para os monitores.

               — Sim...

               — Não responda as perguntas dela — reclamou o Kristoff, engolindo em seco ao ver a expressão irritada da Anna.

               — Queremos ir para o...

< 14 >

Escolha a Página

Comentários