Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 013

Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 013

               A Jedi sorriu ao escutar alguns pássaros voando. Ela escutou o som de alguém pulando para dentro da casa. Era a Anna, que agora já era uma linda mulher. A Anna tinha mudado muito com o passar dos anos, ela tinha seu corpo bem definido e seus cabelos estavam compridos, que ela os deixou amarrado em rabo de cavalo. Anna estava usando roupas parecidas com as da Sharon, o que servia para demonstrar as curvas que ela adquiriu com o passar dos anos. Na cintura, Anna carregava um sabre de luz cromado, com a empunhadura preta. Ele era maior que o da Sharon, pois era um sabre de luz duplo.

               — Eu estava aumentando o pedido de socorro — avisou a Anna, indo se sentar à mesa.

               — Vai continuar derrubando a floresta? — perguntou a Sharon, enquanto servia a Anna, enchendo uma tigela com o ensopado. — Você não vai desistir?

               Anna ficou séria.

               — Não posso...

               — Já faz 13 anos e ninguém apareceu por aqui. Deveríamos tentar viver aqui sem pensar em vingança ou toda essa coisa de Jedi e Sith...

               — Não podemos fazer isso. — Anna começou a saborear o ensopado, que ela gostou pela expressão que fez. — Não é justo com as pessoas que morreram.

               — Eu sei que não é... — Sharon soltou um longo suspiro antes de continuar: — Olha tudo o que conseguimos aqui neste planeta. Se os Sith não se interessaram por este planeta em 13 anos, com certeza eles não vão se interessar agora.

               A Jedi notou que a ruiva não mudaria de ideia tão facilmente, por isso, ela achou melhor se alimentar.

               — Amanhã eu vou preparar peixe — planejou a Anna, para quebrar o silêncio.

               — Seria uma boa. Faz tempo que não comemos peixe.

               De repente um estrondo chamou a atenção das duas mulheres. Elas ficaram se entreolhando por algum tempo, antes da Anna se levantar e pular para fora da casa. Sharon seguiu logo atrás.

               As duas chegaram em uma praia, que tinha sua areia em um tom de verde bem suave, diferente do verde da água do mar, que era mais escuro. Na areia tinha uma imensa mensagem de socorro, toda feita com imensos troncos, o que seria difícil para qualquer um fazê-la até com máquinas avançadas.

               — Uma nave?! — espantaram-se as duas mulheres, olhando para o céu.

               A nave era branca, ou já foi em um passado distante, pois agora ela estava bem encardida. Ao ser vista por cima ou por baixo; a nave tinha a forma de um círculo com uma lua crescente logo na frente, ficando a abertura da lua para o lado contrário ao círculo. Se podia notar que a nave tinha canhões blasters nas pontas da parte em forma de lua crescente. Os canhões eram quatro; dois em cima e os outros dois embaixo, ficando dois de cada lado. Os canhões podiam girarem 360 graus. Na parte central, onde a lua crescente se encontrava com o círculo, tinha a cabine de comando, que ficava em uma parte alta da nave, o que podia notar que a nave tinha dois andares em seu interior, por causa de sua altura ao ser vista de lado. Na parte baixa do círculo, se podia ver as portas para os trens de pouso. Elas ficavam duas nas pernas da lua crescente e outras duas mais próximos, na parte traseira do círculo, próximo a rampa de acesso da nave, que estava aberta, com alguém observando com algo que parecia ser uma espécie de binóculo cromado.

               A pessoa que procurava algo era um homem forte. Os cabelos dele eram loiros, curtos e estavam bagunçados. Os olhos do homem eram castanhos. Ele estava usando calça de couro marrom, uma jaqueta de couro preto, que combinava em cor e material com suas botas de cano longo e com o cinto. Por debaixo da jaqueta, que estava aberta, o homem estava com uma camisa branca, que tinha alguns botões abertos próximos ao pescoço. Na cintura, o

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