Precisamos da The Game Awards?

Eu fiz algumas promessas no ano passado e acabei por não as cumprir, por isso, já vou pedindo desculpas. Acabei tirando algum tempo de férias (mentira, fiquei jogando mesmo e acabei sem postar nada). Agora eu voltei com força total, e se por acaso eu ficar sem postar algo em alguma semana, isso só ocorreu por falta de tempo (só que agora é de verdade).

Antes de escrever sobre algo polêmico, tenho que avisar como estão os meus projetos. Primeiramente vou escrever como vai indo Star Frozen; que já tem seu novo capítulo pronto, mas que ainda falta duas revisões para eu fazer a postagem. Posso dar total certeza que na próxima semana o novo capítulo será postado. Também tenho que avisar algo um pouco triste sobre Amor Pela Câmera: Como eu avisei antes que tentaria publicar Amor Pela Câmera, percebi que não estava sendo muito honesto com as editoras, ao deixá-lo quase que inteiramente postado no meu blog, por causa disso, vou deixar apenas alguns capítulos disponíveis no meu blog. Por isso, já peço desculpas para quem começou a ler Amor Pela Câmera recentemente, pois agora só será possível concluir a leitura no dia eu conseguir publicar o livro. Agradeço aos leitores e as pessoas que me desejam sorte com a publicação do meu livro.

Agora chegou o momento para escrever sobre algo polêmico; o Coronavírus. Estou brincando, não vou ser tão sanguessuga assim. O assunto não é do título, mas sim sobre o governo do Brasil. Também estou brincando. Agora vou escrever sério (vamos ver).

Há pouco teve a maior premiação do cinema, o Oscar, o que me lembrou da uma premiação um pouco parecida (bem pouco), The Game Awards. Eu sei que muitos já estão loucos para me crucificarem por eu escrever sobre a premiação, mas não posso deixar isso guardado sem comentar algo (mesmo depois de tanto tempo).

Se você não conhece a premiação, ela é responsável por escolher os melhores jogos do ano. Como o Oscar, ela possui várias premiações, como jogo de luta e até o ridículo prêmio para o criador de conteúdo do ano. Estou criticando essa categoria, pelo simples motivo de não ser uma premiação para um desenvolvedor de jogos, mas sim, para um Streamer, o que não é algo muito bom para a indústria de videogames, pelo simples motivo que os jogos sempre serão mais importantes do que o Streamer que o joga. Eu sei que você está pensando que não, ou que eu estou exagerando, mas tente se lembrar dos momentos que você passou jogando. Principalmente daqueles momentos que ficaram em sua lembrança até hoje. Se você se lembrou de algo, com certeza não foi de algum Streamer jogando, mas sim da sua experiência com o algum jogo.

Não estou aqui só para mostrar esse problema da premiação, pois o motivo para fazer esta postagem, foi o fato do ganhador do jogo do ano, Sekiro Shadows Die Twice. Antes que alguém queira me matar, não acho o Sekiro um jogo tão ruim, só acho ele um jogo com uns sistemas limitados para jogos de ação, jogos furtivos e até para um jogo do estilo Souls. Eu sei que muita gente discorda, mas ao passar boa parte da vida jogando jogos de ação, faz com que os defeitos de Sekiro fiquem mais evidentes. O problema do Sekiro é que ele se tornou um símbolo de masculinidade gamer, ou seja, se você não o jogou, então você não é um gamer de verdade. O que está muito errado. Só que o problema não fica por aí, pois na premiação, tínhamos títulos de peso concorrendo, como Resident Evil 2, Death Stranding, Control e outros, o que deixa claro que o prêmio não foi dado para o Sekiro, mas sim pelo conjunto da obra de seus criadores, pois eles são responsáveis pela série Souls. Não acho ruim eles darem um prêmio por esse motivo, mas acabaram escolhendo o título, que mesmo sendo bom em alguns aspectos, é o mais fraco deles. Sem contar que, só depois que uma empresa ocidental ficou por trás de um jogo japonês, eles conseguiram ganhar o prêmio de jogo do ano.

Com certeza você acha que eu sou algum fã do Hideo Kojima ou da Nintendo, por isso que estou fazendo esta postagem, mas na verdade não sou fã do Kojima e nem da Nintendo, mesmo gostando de algumas coisas que eles fazem. Eu com certeza não daria o prêmio de jogo do ano para o Sekiro, já que, como o Oscar, o Game Awards serve para premiar o melhor da área, em todos os sentidos, sendo técnico e até em diversão, o que o Sekiro não consegue preencher. Agora você pensa: Qual jogo eu daria o prêmio de jogo do ano? Vamos por eliminação; Sekiro eu já deixei claro o motivo. Resident Evil 2 não daria por mesmo ele sendo um excelente jogo, ainda é um remake. Para o jogo do Hideo Kojima também não daria, pois ele não ganharia por ser um bom jogo, mas sim por ter sido criado pelo Hideo Kojima, algo que, eu como diretor de um jogo, com certeza ficaria decepcionado em ganhar um prêmio assim. Para Smash Bros (não sei o que esse jogo faz aqui) também não daria. Já que o motivo do Smash Bros ganhar seria apenas por causa da Nintendo, o que volta no caso do Kojima, em que o jogo não ganharia por ele ser bom, apenas por causa da Nintendo. Ficaram apenas Control e The Outer Worlds, que são ambos jogos bons, porém, The Outer Worlds acaba falhando em várias partes técnicas, o que aconteceu com Control, porém, em menor número. Assim, o ganhador de jogo do ano, para mim, deveria ser o Control. Eu não gosto muito da desenvolvedora de Control, mas ao jogá-lo, ficou evidente que eles se esforçaram sem esquecer que um jogo tem que ser um jogo.

Para concluir meu texto, vou escrever algo que no final possa parecer que eu estou me contrariando, e de alguma forma estou: Eu sei que é legal você assistir um filme que ganhou o Oscar, ou jogar algum jogo que ganhou o prêmio de jogo do ano, mas no final faz diferença? Com certeza não faz, principalmente em relação a videogame, já que jogos são diferentes. Você não precisa que um jogo seja elogiado e premiado para você gostar dele. Eu mesmo, costumo jogar vários jogos e gostar deles, só que eles possuem péssimas críticas e nunca ganharam um prêmio. Isso faz deles jogos ruins? Sim, faz. Mesmo assim, eu continuo a jogá-lo e até gostar deles, mas não muda o fato deles serem ruins. O que eu estou querendo deixar claro é que: Você não precisa que o jogo que você gosta seja o mais elogiado e premiado do mundo para você poder jogá-lo, pois a única coisa que importa é se você gosta do jogo. Isso não vai mudar o fato dele ser bom ou ruim, mas vai continuar sendo o jogo que você gosta. Por isso, certas premiações acabam por serem inúteis, principalmente se tratando de videogames.

Vou me despedi e na próxima semana volto com um novo capítulo de Star Frozen. Se quiser deixar o seu comentário, fico feliz em respondê-lo. Também pode deixar algum comentário relatando algum jogo que não estava na premiação e você acha que ele deveria pelo menos ter concorrido em algum ano.

Até a próxima semana.

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