O Absurdíssimo japonês
Antes
de escrever um pouco sobre esse assunto tão delicado
(não tão
delicado assim), preciso informar a todos que o último
capítulo de Lágrimas
Sobre Etéria já está em fase de
revisão. Acho que ele será postado daqui uma
semana e meia (desculpe, mas é o melhor tempo em que eu
posso fazê-lo). Já,
Amor Pela Câmera, também está com seu
último capítulo pronto, porém, ele vai
demorar mais um pouco para aparecer aqui no blog.
Agora
podemos escrever um pouco sobre o absurdíssimo
japonês, que
precisa ser explicado antes de mais nada. Vou usar o jogo Yakuza como
exemplo.
Yakuza é um jogo que sofre bastante de
absurdíssimo japonês, pois o jogo conta
a história de Kazama Kiryu, que como todos notaram pelo nome
do jogo, ele fazia
parte da máfia. Só essa pontinha sobre a
história do jogo já deixa bem claro
que o jogo tem uma história mais séria, e
é isso mesmo. Porém, no jogo você
encontra coisas absurdas, como um castelo de ouro surgindo no meio de
uma
cidade (não estou brincando). Isso é algo que
acontece no Yakuza Kiwami 2, que
é um remake do segundo jogo da franquia. Até
aí tudo bem, caso esse absurdo não
fizesse parte do enredo principal do jogo, só que faz. O
pior não é isso, mas a
parte de enfrentar samurais e ninjas em dentro do castelo
(não posso esquecer
dos dois tigres). Olha que isso é apenas um gostinho do
nível de absurdíssimo
que o jogo possui.
O
problema do absurdíssimo japonês, que
está presente em jogos, animes
e também em outras mídias do Japão,
não é ele em si, pois é algo que
acabamos
gostando com o tempo, mas ele costuma tirar a seriedade da
história, fazendo-a
se parecer com uma novela em muitos casos. Não estou dizendo
que os japoneses
deveriam parar com isso, pois acaba até sendo uma
espécie de charme em suas
histórias, mas que eles deveriam fazerem coisas mais
plausíveis e guardar coisas
como, o castelo de ouro, para missões secundárias
ou alguma história paralela,
no caso do jogo Yakuza. Claro que, se o jogo já é
todo absurdo, o que não é o
caso do Yakuza, por causa do seu enredo, não é
preciso tomar esse cuidado.
Apesar que, os fãs dos jogos japoneses, animes e outras
mídias do Japão, já
procuram algo assim. Só que não tem como negar
que, se uma história é séria e
sem poderes (ou algum outro tipo de ficção
fantástica), ela ficaria bem mais
interessante sem o absurdíssimo japonês e seria
muito mais sentida pelos fãs.
Eu
acabei comentando sobre ficar tão absurdo que até
se parece novela,
por isso, acho interessante explicar algo que aprendi sobre novelas,
pois, há
algum tempo, eu achava que minhas histórias se pareciam
demais com novelas, mas
acabei aprendendo qual é a diferença da minha
história para uma novela, que é
algo bem simples; se na história tem uma reviravolta do
tipo: O irmão maligno
da personagem principal não tinha morrido, por isso, ele
aparece no final. Já
se tornou novela. Entenderam? Se a reviravolta for algo muito absurdo,
como o
caso do irmão maligno (ou pior, o gêmeo do mal),
ou até um tigre a solta em um
hospital, já virou novela. Claro que é
possível usar coisas do tipo, se antes
de tudo, você deixar planejado para algo assim acontecer, mas
não no final de
forma forçada. Por isso, descobrir que minhas
histórias não são novelas e
também não sofrem do absurdíssimo.
Espero
que tenham gostado e coloquem seus comentários se concordam
ou
discordam do que eu escrevi, ou apenas citando alguma outra
história que possui
absurdíssimos japonês.
Na
próxima semana eu trarei uma nova postagem.
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