Star Frozen - Capítulo 6 - Coração Gelado - Página - 086

Star Frozen - Capítulo 6 - Coração Gelado - Página - 086

               — Sim! — concordou o Kristoff, forçando um sorriso para a Anna se sentir melhor.

               A ruiva forçou um sorriso e seguiu a prima até o castelo. Sharon não quis ir, pois preferiu ficar esperando o Liam.

 

               Em algum lugar no planeta Arendelle, era dia naquela parte do planeta, que tinha um grande estacionamento para blindados imperiais, que estava um pouco vazio, já que boa parte dos blindados estavam fazendo rondas pelo planeta. O estacionamento ficava no centro de uma clareira em uma densa floresta, que tinha suas altas árvores cobertas por neve, que não estava caindo, sendo neve algo comum até para o verão em Arendelle. O piso do local era revestido de metal e estava evidente que a neve dele foi retirada há pouco. O local tinha um caça imperial e alguns soldados, que passava apressados, com medo de olhar para um grupo de prisioneiros, que estavam ajoelhados próximo a lateral de um blindado, mas o que dava medo nos soldados não eram os prisioneiros de várias espécies, mas sim quem estava os mantendo presos.

               Uma mulher jovem, com a pele muita clara e de longos cabelos loiro-claro, que estavam amarrados com uma trança, podia ser vista de longe. Ela tinha olhos azul-turquesa, linda aparência, mas não demonstrava nenhuma expressão, parecendo uma estátua. As roupas da mulher eram uma camiseta apertada azul-escura, que cobria os braços. Por cima da camiseta ela tinha um colete de couro preto, que era aberto na frente. Na cintura, ela tinha um cinto de couro preto, que tinha preso várias tiras de couro na vertical, que simulavam uma saia. As tiras chegavam até os joelhos e pelas tiras se podia ver as pernas da mulher e sua roupa de baixo, que era um maiô preto, revelado pelo sobro do vento. Nos pés, ela estava com botas de couro preto, que tinha o cano alto, quase chegando aos joelhos. Mesmo com suas roupas, principalmente na parte inferior, não parecia que o frio incomodava a mulher. Ela estava segurando um bastão preto, que tinha cristais de gelo o decorando e era com quase um metro e meio de comprimento. O bastão era um sabre de luz.

               Ao lado da mulher havia uma criatura humanoide, que tinha quase dois metros e meio de altura e era muito robusta. A criatura tinha seu corpo coberto por pelos em um tom de azul bem suave. Seu rosto lembrava de um urso, porém, com duas presas saindo da boca e fazendo uma curva para cima. Os olhos da criatura eram azuis. A criatura estava usando uma espécie de bermudão preto e um colete preto, que revelava seus fortes braços. Nas costas, presos ao colete, tinham dois machados de guerra feitos com cristais de gelo, menos nos cabos, que eram de madeira e não eram muito compridos. Os machados tinham lâminas duplas e pareciam serem bem pesados. As mortais armas, ficavam formando um x nas costas da criatura, com os cabos na parte baixa. A criatura passava uma expressão de fúria ao ver os prisioneiros.

               — Ceifadora! Matar a gente não vai mudar nada! — gritou um dos prisioneiros, cuspindo no chão.

               A mulher não reagiu a provocação, de repente alguém chamou em seu comunicador. Era uma voz calma e melodiosa:

               — Conseguimos restabelecer as comunicações do império e descobrimos algo que só você poderá resolver.

               Antes de responder a chamada, a mulher se afastou do grupo e foi indo em direção ao caça que estava no local. A criatura a seguiu, demonstrando ser seu aliado.

               — Já vou acabar por aqui. — A voz da mulher era calma, sedutora, mas passava uma sensação de frieza. — Para qual planeta eu vou?

               — Corona. Estamos perdendo um planeta por vez. Acho que se trata de alguém poderoso na Força. Já perdemos três planetas. Tenho certeza que não são os rebeldes.

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