Star Frozen - Capítulo 5 - Coração Caloroso - Página - 076

Star Frozen - Capítulo 5 - Coração Caloroso - Página - 076

               — Não posso. — Kaiya se soltou do abraço e tentou enxugar os olhos com as mãos. — Não agora que o império foi derrotado aqui. Meus pais não parariam se fosse eu no lugar deles.

               — Vamos ajudar nos preparativos — disse a Anna, forçando um sorriso.

               Elas seguiram para ajudar nos preparativos.

 

               Na manhã do dia seguinte. Várias naves mercantes, que se juntaram aos rebeldes depois da batalha no espaço, aterrissavam no local com os vários caças inimigos abandonados. Uma fila de pessoas se apresentava para o recrutamento, enquanto o duque e a Kaiya examinavam os caças inimigos. Anna e Sharon estavam rindo do Kristoff tentando abraçar seu speeder.

               — Senti sua falta — disse o loiro para o Speeder. — Ela o tratou mal?

               — Para com isso — mandou a Sharon. — Vá ajudar as pessoas com os caças ou o Liam com os brindados abandonados.

               — Sim, Senhora — disse o Kristoff, pilotando seu speeder para longe, enquanto a Sharon balançava a cabeça em desapontamento.

               Anna olhava para o horizonte, na direção do local em que ela lutou contra a general Sith do planeta.

               — Como era o general? — perguntou a Sharon.

               — Era uma mulher. Uma bela mulher. Diferente de qualquer outro Sith que eu conheci...

               — Foi difícil derrotá-la?

               — Não muito. Vamos ajudar os outros. Quero ver a minha prima o mais rápido possível.

               Os preparativos demoraram até a madrugada. Logo a orbita do planeta ficou cheia de naves. Sven levou a Anna, o Kristoff, a Sharon e o Liam, que não parava de mexer nas armas de Mandaloriano do Kristoff espalhadas pela nave, o que irritou o loiro, mas ele achou melhor manter sua atenção a pilotagem, principalmente por causa do planejamento de como iriam capturar os cruzadores.

               — Como vamos nos infiltrar? — perguntou o duque pelo comunicador.

               — Podemos formar dois grupos — explicou a Sharon. — Um liderado por mim e o outro pela Anna. No grupo vamos precisar de engenheiros e quem entenda como funciona os cruzadores inimigos. Não será como hackeá-los como na última vez. Os caças vão evitar a estação de atacar, até os cruzadores estarem em nosso poder, pois eu e a Anna poderemos desviar os projeteis da estação, o que permitirá os cruzadores destruí-la.

               — Parece fácil, mas como vão dar um jeito na tripulação sem causar danos aos cruzadores?

               — Estamos pensando nisso...

               — Eu tive uma ideia — avisou a Anna, esperando sua mestra pedir para ela continuar, o que foi feito com um gesto com a mão: — Os grupos vão usar jetpacks para se aproximarem das pontes...

               — Sala de comando — corrigiu o Kristoff.

               — É a mesma coisa...

               — Não é não. A sala de comando recebe esse nome por não apenas servir para controlar o cruzador, mas sim para cuidar de tudo nele, como até a comida que será servida. Acho que os imperiais fazem isso por serem extremamente controladores, ou apenas por algum tipo de paranoia dos capitães, que acham que devem manter tudo sobre seu controle para nada os atacarem...

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