Star Frozen - Capítulo 5 - Coração Caloroso - Página - 080
—
Conseguimos! — gritaram a Anna e a Sharon em uníssono.
—
Sim... — disse o Kristoff, parando de repente como se alguém falasse com ele
por outro comunicador. — Desculpa! Depois eu explico tudo... Acho que ela vai
ficar feliz em ver você...
—
Kristoff?! — perguntou a Anna, se sentindo fraca pelo uso excessivo da Força e
chamando, com a mão, um soldado para servir de muleta ao seu lado.
—
Desculpe... É que alguém não consegue esperar a nossa entrada na atmosfera...
Todos
viram um caça saindo do planeta e indo na direção do cruzador que estava a
Anna.
—
Podem deixar o caça pousar — avisou o Kristoff.
—
Acho que todos deveríamos começar a pousar nos cruzadores — sugeriu o duque. —
Temos muitos outros caças para recebemos, sem contar as outras naves aliadas.
O
caça que tinha saído do planeta entrou no cruzador. Todos ficaram calados por
algum tempo, até o Kristoff quebrar o silêncio:
—
Anna, tenho uma surpresa para você...
Antes
que a Anna pudesse perguntar qual era a surpresa, a porta da sala de comando se
abriu revelando uma linda mulher. Ela tinha a pele clara, seus cabelos eram curtos,
estavam bagunçados e eram de cor castanho-claro. Os olhos dela eram verdes. A
mulher estava usando calça justa de couro, de cor cinza-claro, assim como a cor
da camisa, que por cima tinha uma jaqueta de couro marrom, que estava aberta. A
mulher tinha um cinto de couro também marrom, que possuía dois coldres com blasters
pretos, sendo um de cada lado do corpo. A mulher ainda levava no pescoço um
colar dourado, que tinha um símbolo de um sol. Ela parecia bem séria. Os
soldados rebeldes demonstravam muito respeito ao vê-la.
A
mulher ficou fitando a Anna, de repente ela sorriu e chamou:
—
Anna! Não acredito. — A voz dela era alegre e melodiosa.
A
ruiva já sabia quem era a mulher, por isso, ela correu para o abraço, ignorando
seu cansaço.
—
Rapunzel — revelou a Anna.
—
Eu pensei que você estivesse morta?
—
Também pensei o mesmo de você...
—
Vejo que finalmente se encontraram — disse o Kristoff, entrando na sala de
comando, sendo seguido pela Sharon, o Liam, o duque e a Kaiya, que estava
segurando os capacetes dela e do duque.
—
Poderia me dar uma licencinha? — pediu a Rapunzel, sorrindo.
Anna
fez que sim com cabeça e viu a prima dela se dirigir até o Kristoff, que forçou
um sorriso, mas acabou levando um soco no estômago, aplicado pela Rapunzel.
—
Seu idiota! Pensei que você estava morto! Que espécie de despedida era aquela?!
Acha que pode fazer o que quer só por ser um mercenário...
A
Rapunzel estava com o punho levantado como se fosse aplicar um soco no rosto do
Kristoff, mas ela desistiu e depois que o Kristoff se recuperou do soco ele foi
surpreendido por um abraço e um beijo da Rapunzel, fazendo todos rirem na sala
de comando.
—
Não faça mais isso! — pediu a Rapunzel.
—
Não farei e... eu fui o responsável por resgatar sua prima...
—
Sempre querendo méritos por fazer o que tinha que ser feito — reclamou a
Rapunzel, parando com o abraço. — Quero saber tudo. Como vocês conseguiram
derrotar o império? O Duque não contou nada. Ele avisou que era melhor conversarmos
pessoalmente...
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