Star Frozen - Capítulo 3 - Entre A Luz e A Sombra - Página - 041
tinha que
roubar para sobreviver. No dia que o Império da Lua Crescente chegou, vi como
uma oportunidade de conseguir uma vida melhor...
— E você conseguiu isso? — Anna
estava surpresa, pois ela nunca pensou que alguém se ofereceria para entrar em
um império tão terrível.
— Sim! No meu planeta, muitos
pais entregaram seus filhos para o império, pois assim, eles poderiam ter uma vida melhor do que encontrariam em Stillyan. Por isso, que eu devo tanto
ao império. — Leyliana ficou séria e comeu um pouco mais da comida antes de
continuar: — Outro motivo para eu querer tanto me tornar um oficial, é para
poder voltar para meu antigo planeta e mostrar para meus antigos companheiros
de rua que, eu me tornei alguém que eles deixaram claro que nunca
conseguiria...
— Você já esteve em combate?
— Não. Por que a pergunta?
— Não é nada... Você falou que
não é poderosa suficientemente na Força. Mesmo assim, você sabe fazer algumas
coisas com a Força?
Leyliana começou a rir.
— Não. Só sei sentir a Força nas
pessoas. — Ela ficou fitando os olhos da Anna por um tempo, o que deixou a
ruiva envergonhada. — Eu sei que a Força é muito poderosa em você... Talvez
seja maior que a da capitã...
— Espero que isso não seja um
problema...
— Não é. Por falar em capitã;
devemos nos apresentar na sala de comando para você receber sua função. — Leyliana
começou a rir. — Se você tiver sorte, vão mandá-la para lutar contra os
rebeldes, mas se não... espere passar um bom tempo em algum posto remoto do
império. Caso você tenha sorte, posso fazer parte do seu pelotão? Eu sei que eu
estou sendo um pouco ousada, mas notei que você é diferente dos outros
oficiais, por isso que arrisquei perguntar.
A Anna começou a rir.
— Vou fazer isso por você.
Depois que a Leyliana terminou de
comer, as duas foram para a sala de comando. Leyliana achou estranho a Anna não
tocar na comida, mas ela achou melhor deixar isso para trás, pois parecia que a
Anna só aceitou comer para fazer companhia para ela.
Ao entrar na sala de comando,
depois dos protocolos de autenticação, que foram feitos pela Leyliana. Anna
notou que o local tinha poucos soldados. O lugar era limpo e iluminado,
seguindo o design do resto da nave. Na parede em paralelo a com a entrada, que
era feito por uma porta dupla de metal, que se abriu automaticamente, depois
que a autenticação fosse confirmada, tinha uma grande janela, que lembrava a da
estação, só que aqui haviam apenas três mesas que serviam de centros de comandos.
As três ficavam no meio da sala, de frente para a janela e todas estavam
ocupadas por soldados sem capacetes. Cortando a sala no meio, tinha uma ponte
elevada, em que estava a capitã de costas para porta. A ponte começava na parte
baixa na parede da esquerda e ia subindo até o meio para voltar a descer até
encontrar a parede da direita.
A capitã era uma Sith, com roupa
de oficial. Ela tinha cabelos compridos, que estavam amarrados em rabo de
cavalo e não era necessário que ela se virasse para a Anna saber que os olhos
da Sith eram amarelados e que sua pele era em um tom de cinza-claro.
— Senhora, Capitã — disse a Leyliana,
demonstrando muito medo ao se dirigir para a capitã. — Eu tenho um oficial
novato aguardando sua função.
A capitã se virou e fitou a Anna
de cima a baixo. Ela sorriu e ligou o sabre de luz, deixando todos confusos.
— Ela não é um oficial Sith!
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