Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 028

Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 028

               Ao chegarem na cabine de comando, Sharon e Anna viram o Kristoff assumindo o comando da nave. A ruiva estava cansada e com frio, por isso, Sharon a ajudou a se sentar.

               — Acho melhor vocês pensarem em algo rapidamente — avisou o piloto da nave, ao ver os cruzadores se aproximando já com os canhões apontados para eles, algo que foi confirmado pelos avisos vermelhos nos monitores da nave.

               — E-Eu posso ajudar — disse a Anna, se levantando com a ajuda da Sharon, que ficou de muleta para ela.

               A lembrança de seu treinamento venho à tona, fazendo a Anna fechar os olhos.

 

               Anna era adolescente. Era começo de dia em Silvarian. Ela e Sharon já estavam com roupas parecidas com as atuais. As duas estava em uma praia, que tinha várias rochas imensas.

               — É impossível, Mestra — reclamou a ruiva.

               — Você nem realmente tentou — discordou a Sharon.

               — Como você quer que eu faça algo que nem você consegue? Ainda mais neste planeta...

               A Sharon sorriu e respondeu:

               — Você tem razão, mas só vou deixá-la voltar no momento que você conseguir mover a rocha.

               A mestra foi embora e a Anna ficou com uma mão estendida tentando usar a Força para levantar a rocha imensa.

               Os dias foram se passando e a Anna continuava a tentar. Mesmo com as terríveis chuvas tropicais do planeta, ela continuava. O que começou a preocupar a Sharon, pois já fazia mais de cinco dias que a Anna não comia e continuava ali parada, tentando mover a rocha.

               — Você pode descansar — avisou a mestra, trazendo uma tigela com comida.

               Anna abriu os olhos, pois parecia que ela estava meditando.

               — Não vou sair daqui até conseguir...

               — Você ainda não é tão forte...

               — Eu tenho que ser. Você tinha razão sobre eu nem tentar realmente. Como pretendo me vingar das pessoas que mataram a minha irmã e os meus pais se nem consigo me esforçar no treino? Só vou sair daqui no momento que conseguir.

               A Sharon revirou os olhos e estendeu uma mão para outra rocha imensa.

               — Você também tem razão em eu pedir para você fazer algo que nem eu consigo.

               — Eu estava frustrada quando falei aquilo...

               — Também só vou sair daqui no momento que eu conseguir.

               As duas continuaram treinando por dias. Só depois de quase duas semanas, as rochas começaram a se mexerem em um começo de tarde. A Anna conseguiu levantar a rocha mais alto que a da Sharon, o que a deixou feliz. Depois que elas soltaram as rochas, ambas caíram de costas na areia da praia. Elas estavam exaustas, mesmo assim começaram a rir.

 

               De volta, na nave do Kristoff. Anna estendeu uma mão para a janela, na direção dos cruzadores. O piloto ficou surpreso ao ver os cruzadores sendo puxados um para o outro. Eles dispararam, mas os imensos projeteis vermelhos foram desviados com a ajuda da Força, que a Sharon usou estendendo a mão do braço que ela não usava para ajudar a Anna a ficar em pé.

               — Quão fortes vocês são? — perguntou o Kristoff, vendo os cruzadores se colidindo um contra o outro e continuarem a avançar, mas não em direção a eles.

               Os cruzadores se chocaram contra a estação, causando várias explosões e estragos, a deixando inutilizada, com vários soldados e Sith sendo lançados para fora e logo morrendo por causa do frio e do vácuo espacial. Anna comemorou a vitória:

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