Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 021

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armadura. O símbolo era uma lua crescente. Os soldados estavam com capacetes, que lembravam capacetes de motoqueiros, porém, não dava para notar se eles tinham algum visor, pois eram todos polidos. Todos os soldados estavam levando rifles blasters pretos, que intimidavam pelo tamanho. Anna deduziu que eles iriam para a sala de comando, por isso, ela os seguiu, mas acabou os perdendo no meio das pessoas.

               — Perdida? — perguntou o Kristoff, sorrindo.

               — O que faz aqui? — perguntou a Anna, surpresa com loiro. — Pensei que estava com medo...

               — Estou, mas... e seu plano funcionar?

               — Seria perfeito para você fugir do império. Eu escutei o aviso na hora da aterrissagem.

               — Acho que tenho algumas coisas para explicar.

               — Você sabe onde fica a sala de comando?

               — Não sei, mas sei como achá-la. — O loiro coçou a cabeça. — Acho que será melhor do que chamar a atenção perguntando para um Sith onde ela fica.

               Anna sorriu e seguiu o Kristoff até um lugar com um letreiro grande, que ela não deu muita atenção, só reparando ao entrar no local, que era uma espécie de bar na estação. O lugar tinha um som alto e as luzes eram mais fracas do que do resto da estação. O lugar tinha um grande balcão de metal em círculo no centro, que no meio estava com várias estantes de metais, máquinas com vários vidros com bebidas e várias garrafas de tamanhos e conteúdos variando em cores. Em volta do balcão estava cheio de bancos de metais, que não tinham estofados, deixando claro que eram bem desconfortáveis. O lugar estava cheio de mesas de metais espalhadas de forma aleatória. As mesas tinham seus topos redondos e elas acompanhavam várias cadeiras, sendo que boa parte delas estavam ocupadas por seres dos mais variados tipos, todos com suas bebidas sobre à mesa. O som da música que estava tocando foi ignorado pela Anna, mas ela reparou em algumas pessoas dançando, porém, devido ao álcool, elas estavam dançando muito mal. O cheiro forte de comida e álcool podiam ser sentidos por todo o bar.

               Kristoff se sentou ao balcão, sendo imitado pela Anna.

               — Como um lugar destes pode nos levar ao nosso destino? — perguntou a ruiva, sem tirar a mão do cabo do sabre de luz, deixando claro que ela estava nervosa.

               — Toda informação passa por estes lugares. Não importa em qual mundo. Elas sempre passam por lugares como este... se você souber como procurar.

               — Não sei se é o certo...

               — Apenas relaxe...

               Kristoff pediu duas bebidas para um homem sem cabelos, que pulou para dentro do balcão. O homem estava usando roupas pretas e não tinha o semblante de ser muito amigável, principalmente ao ver o Kristoff.

               — Os Sith querem sua cabeça — avisou o homem, que tinha uma voz grossa, enquanto servia a bebida.

               — Eu sei...

               — E ainda consegue tempo para namorar. — A risada do homem deixou o Kristoff mais calmo.

               — Ela não é minha namorada... Obrigado por não avisar os Sith que eu estou aqui.

               — Com isso, estamos quites.

               — Sim.

               O loiro bebeu o drinque, que ao ver que a Anna apenas a cheirou e não bebeu, ficou desapontado.

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