Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 018

Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 018

               Sharon se espreguiçou, o que deixou o dono da nave confuso.

               — Que alivio — disse ela, usando a Força para atrair alguns parafusos, que ela ficou brincando com eles, os fazendo girar no ar e voltarem para a mão em que ela não estava usando a Força para movimentá-los.

               — Também sinto um grande alivio — comentou a Anna. — É como se um peso tivesse saído das minhas costas.

               — Isso mesmo. Acho que não teremos problema em ver os frutos de nosso treinamento.

               — O que vocês são? — perguntou o Kristoff, indo se sentar.

               — Vamos logo — ordenou a Sharon, enquanto ela e a Anna voltavam para os assentos.

               — A viagem será bem curta — avisou o piloto, marcando o destino em um monitor.

               A nave usou a hipervelocidade e uma viagem de alguns segundos a levou para orbita de outro planeta, que era mais próximo da estrela azul do sistema solar. Algo notável pelo brilho do imenso astro, que forçou o Sven a diminuir a transparência da janela da cabine da nave.

               Anna se soltou com dificuldade do cinto da cadeira. Ela ainda estava um pouco assustada por causa da viagem, mas isso não a impediu de ir ver a estrela e o planeta em que a nave estava em orbita, que era um planeta vulcânico, porém, a lava era em um tom de azul turquesa, que se podia ver através do vários rios e mares de lava pela superfície do planeta, que cortavam o solo azul-escuro.

               — Você tem certeza disso? — perguntou a Sharon, para a Anna.

               — Tenho. Espero que você possa me ajudar...

               — Sempre estarei ao seu lado. Não poderemos voltar atrás depois do que vamos fazer...

               — O que vocês vão fazer?! — Kristoff ficou assustado.

               — Vamos começar — respondeu Sharon —, mas antes, precisamos de algumas informações de nosso amigo em comum aqui.

               Kristoff ficou calado por algum instante, o que fez a Sharon soltar um pigarro.

               — Eu? O que vocês querem saber?

               — Explique o interesse do império nesse planeta. Queremos saber alguns detalhes de como eles operam aqui e de suas defesas.

               Antes de explicar, Kristoff posicionou a nave próxima a algo que parecia ser uma lua do planeta. Sharon e Anna ficaram surpresas ao notarem que não era uma lua, mas sim, uma estação espacial. A estação era uma esfera cromada, que tinha um anel também cromado, que era preso a esfera por quatro corredores, que ao serem vistos por cima, ou por baixo, formariam um X, caso não houvesse a esfera. Na estação se podia ver vários canhões blasters cromados e ela parecia muito movimentada, por causa das luzes de milhares de janelas por toda a estação. A estação tinha em sua lateral uma grande abertura horizontal, com um campo de força de cor vermelho-claro semitransparente, que servia para impedir que a falta de atmosfera do espaço invadisse a estação, puxando todos por causa da despressurização ou o oxigênio da atmosfera simulada. A abertura servia de entrada e saída da estação, o que era visto pelas várias naves de vários tipos e tamanhos passando pelo campo de força, já que o campo só permitia objetos sólidos de saírem e entrarem na estação. A Anna e a Sharon ficaram desapontadas, pois elas notaram que as naves eram civis e de comércio. Isso fez elas pensarem em quem negociariam com o império Sith.

               A estação já era intimidadora por si só, porém, não só ela servia de proteção para o planeta vulcânico, pois, próximo a ela, tinham dois cruzadores espaciais, que tinham um tamanho assustador. Os cruzadores eram brancos. Ao serem visto por cima, ou por baixo; eles

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