Star Frozen - Capítulo 2 - A Caçadora de Sith - Página - 016
— Não podemos — disse a Anna,
confusa com a bebida, que a Sharon mostrou como abrir. — Não seria justo.
Sharon examinou a embalagem da
bebida, que tinha a marca do Império da Lua Crescente, que era uma lua
crescente preta.
— Vejo que o império se estalou muito
bem neste sistema...
— Quanto tempo vocês ficaram em
Silvarian?
— Bastante...
— Vocês perderam muita coisa.
— Poderia nos atualizar? — pediu
a Anna, bebendo a bebida em seguida.
Kristoff soltou um longo suspiro
e se sentou à mesa.
— Depois que Arendelle caiu, foi
fácil para o império dominar o resto do sistema solar... Muita gente morreu no
primeiro ano tentando derrotá-los. — Kristoff notou que a Anna parecia irritada
com a revelação, mesmo assim ele continuou: — Vários Jedi tentaram derrotar o
inimigo, mas acabaram morrendo nas mãos deles... Não tem como alguns Jedi
vencerem uma quantidade tão grande Sith. Até os soldados do império utilizam a
Força, mesmo sendo fraca neles. Além disso, o império tem uma arma secreta, que
é uma general. Eles a chamam de Ceifadora... Fico feliz de nunca ter a
encontrado...
— Ainda existe alguém lutando
contra o império? — perguntou a Anna.
— Existem, mas eles não têm poder
para enfrentar um inimigo tão forte...
— Está pensando em sua prima? —
perguntou a Sharon, ao ver o semblante preocupado da Anna.
— Como você foi parar em
Silvarian? — perguntou a Anna, tentando mudar de assunto para não pensar em sua
prima, já que ela trazia lembranças de sua família, que tinha sido morta anos
atrás.
Kristoff demonstrou muita empáfia
ao responder:
— Os Sith temem Silvarian. Foi
fácil encontrar alguma forma de entrar na orbita do planeta sem prejudicar
minha nave. Fica mais fácil para mim que não possui a Força, já que os Sith que
eu escutei comentando sobre Silvarian, disseram que o planeta suga a Força das
pessoas até elas ser tornarem cascas vazias. — Ele fitou as mulheres. — O que
não é verdade. Só sei que aterrissar em Silvarian é suicídio, pois qualquer
aparelho eletrônico que cai no planeta, nunca mais volta a funcionar. Acho que
seus sabres de luzes nem funcionam...
— Quer tentar a sorte? —
perguntou a Sharon, levando uma mão sobre o sabre.
— Não mesmo. Vocês tiveram sorte
de eu achar vocês...
A Sharon começou a gargalhar.
— Será mesmo que tivermos sorte?
— O que você está sugerindo?
— Acho que você já tinha visto a
mensagem há alguns anos, mas só se aproximou ao ver que haviam mulheres no
planeta. Pensou que poderia dar uma carona e conseguir alguma espécie de
pagamento por isso... mas não em dinheiro...
Kristoff se espantou e começou a
sorrir.
— Jamais faria algo assim...
— Me poupe de suas mentiras.
Tenho certeza que você faz trabalhos para os Sith e os rebeldes...
— Quantas pessoas você já
entregou para os Sith? — perguntou a Anna, já com a mão no sabre de luz. —
Talvez um braço ou uma perna possa compensar as mortes que você causou...
— Já chega, Anna! — mandou a
Sharon, fazendo a ruiva se acalmar, enquanto o Kristoff engolia em seco.
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