Lágrimas Sobre Etéria - Capítulo 2 - Encontros - Página - 016
— Que encontro com o inimigo?! —
Felina ficou envergonhada, mas disfarçou bem. — Não fui me encontrar com o
inimigo.
— Sério?! — surpreendeu-se
Scorpia. — Então você foi fazer o quê?
— Eu fui... Não é da sua conta!
Felina saiu da sala e se encostou
na porta que fechou. Ela soltou um longo suspiro, mas acabou sendo surpreendida
pela porta se abrindo com a Entrapta saindo.
— O dispositivo para hackear a
She-Ra está pronto. Podemos testá-lo agora mesmo. — Entrapta mostrou o que
parecia ser uma pistola branca, sendo segurada por um de seus rabos-de-cavalo.
— Basta chegar perto o suficiente e disparar, mas precisamos que ela se
transforme na She-Ra antes.
— Você construiu? — perguntou a
Felina, surpresa.
— Já estou pronta para ir —
avisou a Scorpia, que saiu do laboratório.
— Eu pensei que demoraria mais —
disse a Felina, demonstrando um pouco de desapontamento, o que deixaram a
Entrapta e a Scorpia confusas.
— Claro que não. —Entrapta
apontou a arma para a Felina, que empurrou para ela apontar para a parede. — É
bem simples, até você consegue usar...
— Ei!
— Desculpe. Basta a Adora se
transformar em She-Ra e atirar nela, mas precisa ser de perto. Ela vai ficar um
pouco maluca, mas vai lutar por nosso lado. Só não sei como a Adora vai
ficar...
— Como assim não sabe?! —
perguntou a Felina, demonstrando uma preocupação que a Scorpia estranhou.
— Na última vez que ela foi
infectada por algo assim, Adora ficou um pouco maluca... Controlando ela não
sei o que vai acontecer.
— Vamos atrás da Adora? —
perguntou a Scorpia.
— Não! — respondeu a Felina. — No
momento certo eu aviso vocês, agora só quero descansar um pouco.
— Noite difícil? — perguntou
Scorpia, como se estivesse insinuando algo.
— Não! E vocês podem descansar...
— Descansar? — perguntou a
Entrapta. — O que eu vou fazer com isso?
— Apenas me deixem em paz por
algumas horas.
Felina foi embora, deixando
Scorpia confusa, que segurou a Entrapta que queria ir atrás da Felina.
No alojamento, Felina se deitou de
costas na sua antiga cama. Ela ficou fitando o desenho dela e da Adora. Depois
de soltar um longo suspiro, adormeceu.
Ventania já estava chegando em
Lua Clara, quando a Adora viu Cintilante e Arqueiro esperando por ela. Pelo
semblante da Cintilante ela não estava muito feliz.
— Que demora — reclamou a
Cintilante, ajudando a amiga a descer do cavalo.
Adora abraçou a Cintilante e
depois o Arqueiro.
— Que felicidade é essa? —
perguntou o Arqueiro.
— Eu vou indo — avisou o
Ventania, que não queria estragar o segredo da amiga, por isso achou melhor ir
embora.
— O que deu nele? — perguntou a
Cintilante. — Ou melhor o que deu em você, Adora?!
— Só estou feliz...
— Passou a noite fora e volta tão
feliz assim — reparou a Cintilante, dando uma volta na Adora para poder reparar
melhor nela.
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